Estava lendo uma matéria do designer Zé Henrique na revista ABC Design recentemente, na qual ele por ser também professor, critica duramente a postura dos jovens universitários em relação ao aprendizado e ao mercado de trabalho. Em sua opinião os alunos estão cada vez mais alheios e distantes da realidade do mercado de trabalho, e embora o acesso à informação seja cada vez mais fácil e maior, os alunos parecem não saber o que fazer com isso.
Posso falar sobre a minha experiência acadêmica, ocorrida há não muito tempo, e concordo com ele em algumas partes. Embora sua opinião seja generalizada, também pude perceber uma certa falta de comprometimento, um certo comodismo ou preguiça, mas claro com algumas exceções. Existem aqueles que se importam, mas concordo estar cada vez mais raro encontrá-los.Também é notável a falta de conhecimento sobre o cotidiano, a falta de postura, de conhecimentos mínimos da língua materna, de interesse...
E em relação ao mercado de trabalho, suas críticas continuam. Segundo ele os estagiários de hoje exigem direitos sem antes cumprirem as obrigações. “Hoje os jovens aprendizes trabalham apenas seis horas e ainda acessam o Orkut durante o expediente”. Ele diz “sou do tempo que quando estagiário não tinha nada pra fazer, limpava a sala”. Embora eu entenda o conceito geral expressado por ele, acredito que não podemos ir ao extremo também. Limpar a sala é um pouco demais.
Sua pergunta, e a minha também é: o que acontece? São muito jovens pra escolher uma carreira? Muitas preocupações da vida moderna? Muitas opções? Tudo muito fácil?
Talvez a sociedade tenha afrouxado um pouco. Talvez os pais, mentores, educadores, tutores não exijam muito e por isso não obtém muito. Segundo o Zé Henrique “falta alguém gritando mais em seus delicados ouvidos”. Será? E vocês, o que acham?
Posso falar sobre a minha experiência acadêmica, ocorrida há não muito tempo, e concordo com ele em algumas partes. Embora sua opinião seja generalizada, também pude perceber uma certa falta de comprometimento, um certo comodismo ou preguiça, mas claro com algumas exceções. Existem aqueles que se importam, mas concordo estar cada vez mais raro encontrá-los.Também é notável a falta de conhecimento sobre o cotidiano, a falta de postura, de conhecimentos mínimos da língua materna, de interesse...
E em relação ao mercado de trabalho, suas críticas continuam. Segundo ele os estagiários de hoje exigem direitos sem antes cumprirem as obrigações. “Hoje os jovens aprendizes trabalham apenas seis horas e ainda acessam o Orkut durante o expediente”. Ele diz “sou do tempo que quando estagiário não tinha nada pra fazer, limpava a sala”. Embora eu entenda o conceito geral expressado por ele, acredito que não podemos ir ao extremo também. Limpar a sala é um pouco demais.
Sua pergunta, e a minha também é: o que acontece? São muito jovens pra escolher uma carreira? Muitas preocupações da vida moderna? Muitas opções? Tudo muito fácil?
Talvez a sociedade tenha afrouxado um pouco. Talvez os pais, mentores, educadores, tutores não exijam muito e por isso não obtém muito. Segundo o Zé Henrique “falta alguém gritando mais em seus delicados ouvidos”. Será? E vocês, o que acham?