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segunda-feira, 29 de março de 2010

Viver de royalties no Brasil - Seria um sonho impossível?

Desde quando decidi ir por essa carreira de designer de produto fico imaginando e sonhando um dia conquistar minha independencia financeira ganhando royalties. Para poder desenhar e desenvolver minhas idéias a hora que quiser, como quiser e do jeito que quiser.

Pra quem não sabe os royalties ou royalty é uma forma de pagamento de uma empresa para o detentor dos direitos autorais de um produto, recurso natural, marca, patente ou processo de produção, para usufruir do direitos de uso, comercialização, exploração e distribuição. Ou seja, você receberia uma porcentagem a cada produto vendido que você criou.

Algumas empresa trabalham com esse tipo de contrato aqui no Brasil, já ouvi falar em porcentagens de 3% e não falo de empresas pequenas, falo a nivel de Tok&Stok, até uns 6% em empresas direcionadas a público A, tudo depende da sua negociação com a empresa, mas acredito que das duas porcentagens podem ser consideradas o baixo e alto.

Fico sonhando em um dia viver de royalties, na verdade até acordado sonho com isso, sim! é meu objetivo profissional, fazer o que amo e ganhar por isso. Idolatro muito designers, o brasileiro Indio da Costa, adoraria ter um espremedor de laranja do Philippe Starck para colocar na minha sala, fico assustado com a estravagancia do Karim Rashid, esse que tem mais de 2500 produtos no mercado, pra diversas indústrias, não digo que ele recebe royalties por todos os projetos, mas vou dar um exemplo de uma lixerinha que ele desenhou pra Coza, essa que você encontra na Tok&Stok e outras lojas, vendeu mais de 2milhões de unidades, se supormos que ele ganhou R$1 por unidade, EU já fazia o meu pé de meia, isso porque chutamos baixo e é só uma suposição.

Será que meu sonho é tão impossivel? Porque esses caras são tão humanamente diferentes de nós, será que nasceram com algo que nós meros mortais não temos? Sei você vai me falar "Fala sério japonês, você quer ter mais produtos que o Karim?" seguida de uma longa e hilária gargalhada. Sim meu objetivo é um dia ter sim mais produtos que esses designers, acho que por isso chamo de objetivo profissional, é pra onde eu acordo todo dia, olho e desejo estar, lá em cima. Não me interpretem como ganancioso, arrogante ou pretencioso, mas é meu sonho, e não acho impossivel, pra quem já viu o video da história do Steve Jobs, é inspirador, será que tudo não é uma questão de parar de desejar e ir atrás? acreditar no seu trabalho e insistir em mostrar pro mundo que seu trabalho é bom?

Acordo todo dia com um objetivo secundário novo, como assim? exemplo, acordei hoje e pensei bom pra chegar onde eu quero eu preciso de contatos, então entro no Google vou procurar uns contatos de indústrias, quando achar o suficiente vou atrás de outras coisas. Tento matar um leão por dia, sempre visando meu objetivo principal, mas construindo a cada dia POSSIBILIDADES para isso poder acontecer. Cansei de esperar as coisas acontecerem, eu ficar vivendo minha vida sonhando e esperando, se eu não tentar ou criar possibilidades para coisas diferentes acontecerem em minha vida o que pode acontecer? Eu vou ganhar na megasena sem nunca apostar? Acho que não, decidi ir atrás, vamos ver no que dá.

Só pra deixar bem claro, meu objetivo profissional é, um dia, ser um designer de produto reconhecido, famoso, independente de lugares físicos, hã? sim quero poder desenhar sentado na areia da praia, desenvolver e fechar contratos de royalties, vários produtos, para um dia poder me dar esse luxo de não precisar de escritórios, não sei, percebi que muitas das minhas idéias e criações, as melhores, não acontecem aqui no escritório, tenho idéias no carro voltando pra casa, dormindo (sim eu acordo no meio da madrugada para anotar idéias), jogando videogame, no banheiro. Dizem, se não me engano Baxter, que as vezes pra solucionar o problema voce deve esquecê-lo, relaxar sua idéias. Acho que espaços fisicos não combinam com nossa profissão, coisas formais não combinam com criação, a criatividade é uma coisa solta, você não escolhe a hora de tê-la nem onde, acho que se você tem um escritório é bom ter um horário de trabalho e local porque muitas pessoas não tem essa disciplina, confundem trabalhar em liberdade com ver TV o dia todo. Acredito que não teria esse problema porque já tornei do design minha paixão, ao mesmo tempo que jogo meu PS3, tenho idéias, e ando sempre com meu bloquinho e caneta no bolso.

Não sei se vai dar tudo certo, se vou conseguir, se não vou virar hippie no meio do caminho, mas prefiro chegar daqui uns 10 anos e escrever pra vocês que tentei e não deu certo do que continuar vivendo fazendo todo dia a mesma coisa, rotina, sonhando com uma vida diferente.

Meu erros e acertos, contarei a vocês!

7 comentários:

  1. Fala Daniel,

    Muito prazer, sou o Daniel Maia de SP. Concordo plenamente cm vc e sinceramente acabei escolhendo outros caminhos dentro do design que estão me dando em muito menos tempo um retorno financeiro bastante satisfatório. Fiquei batendo na mesma tecla por 5 anos desde que me formei. Desenhávamos objetos, móveis e luminárias (basicamente o sonho de qualqer designer recém formado.Tinha um sócio e investimos muito dinheiro em nossos projetos, pq ninguém está disposto a jogra um projeto na mão de 2 desconhecidos.... Fizemos coisas bacanas, inclusive uma cadeira foi menção no MCB em 2009, 2° lugar no movelpar e finalista no movelsul, tudo em 2009. Era uma cadeira bastante diferente, que fazíamos em fibra de vidro, mas com enorme potencial para ser injetada Aqui no brasil ninguém se interessa em desenvolver isso. é mais fácil fazerem um molde para copiar uma cadeira italiana, vai vender mais... E tá cheio de cópias das cadeiras do starck. tudo feito aqui!!! conheço quem faz!!!
    Fui para milão, levei folders, fui nas empresas e nada. Todo mundo acha linda, mas nada... Aí fico limitado à minha produção artesanal, ia até ferraz de vasconcelos - pra quem não conhece é o extremo da zona leste, para um cara que trabalha com jet-ski fazer no quintal de casa. Isso pq nem as empresas que fazem móvel de fibra queriam fazer, afinal é muito mais lucrativo fazer poltrona swan e cadeira panton.
    Depois de toda essa correria vc tira um lucro de 150,00 reais, divde por 2 a cada cadeira vendida, e tenta colocar nas lojas. Aí o cara coloca d lado da cópia da panton, num preço 3x mais caro que vc vendeu e vende 10 por ano!!!
    e ainda gente fala, nossa mas e mais cara que a panton!!!! porra aquilo não é cópia!!!!é um design nacional, inovador....
    Isso sem contar nos muits outros prdutos que desenhei, que mostrava em lojas e a empresas e me falavam, nossa que maravilhoso, quanto custa?
    Aí vc explica que está em desenvolvimento, buscando parceiria com empresas. Te falam assim. Quando tiver pronto me traz que faço um pedido. Aí vc gasta 4 mil para desenvolver, leva lá e nem te atendem.... e assim vai....
    A verdade é que cansei de pagar para trabalhar.
    Fui fazer uma pós em design de interiores e hj sou o gerente de projetos e comercial de uma marcenaria de alto padrão do interior de SP. O Dono tb é designer e queria uma pessoa com conhecimento técnico, que pudese atender s cientes, fazer projetos e até ajudar em dias de instalação se necessário. Trabalho perfeito pra mim... Estou engatinhando ainda nesse ramo, mas estou com bastante expectativa com relação ao futuro, pois marcenaria é ligado à profissional enrolado, que não entrega, dá canseira, e comigo à frente do aendimento e outro designer à frente da produção somos diferenciados.

    Desculpem ter falado demais , mas é que tenho toda essa experiÊncia de 5 anos entalada na garganta, mas pelo menos tive um aprendizado enorme. Até programar curvadeira CNC eu aprendi. Hj tenho uma oficina na garagem de casa e a minha paixão que é esse design de móveis que não consegui fazer vingar virou um hobby.

    abs

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  2. Olá!

    Esse é o primeiro post que eu leio por aqui (aliás, nem sei por onde cheguei aqui) e já sinto vontade de comentar. Espero não ofender ninguém nem parecer um idiota mas, enfim, vamos lá!

    De fato eu acho que viver de royalties faz muito sentido nessa profissão, assim como concordo com vc que, no mundo de hoje, não precisamos nos fixar num escritório para criar. Mas algumas coisas que li me deixaram um tanto quanto tenso.

    Sou estudante ainda, da usp, e acho que por isso mesmo ainda tenho aquela coisa de "vamos salvar a humanidade através do design". Tenho um pouco de medo de ver que o sonho de um designer é ter mais produtos que o Karin Hashid, sendo que isso é apenas uma questão de quantidade e valor, e não qualidade de produtos.

    Eu não quero morrer de fome, e é claro que o dinheiro é legal (me parece uma das formas mais claras de reconhecimento). Mas acho que esse dinheiro significa mais investimento em pesquisas e tecnologias para tentar fazer um ou outro produto que realmente faça a diferença no mundo.

    Bom... era esse o meu comentário.

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  3. Bom, viver de royalties...

    Posso dizer que 50% da minha renda atual vem dos royalties, o que é bom e ruim ao mesmo tempo. Royalties não são essa maravilha toda, não são mesada, nem te dão segurança.

    Em primeiro lugar, devo esclarecer que quase todos os meus trabalhos vão para clientes estrangeiros. Você sabem o quanto é difícil receber dinheiro do exterior? O dinheiro, quando enviado, não vai para sua conta bancária. Fica travado no Banco Central, à espera de toda documentação que comprove a origem lícita desse dinheiro. Depois que vc junta toda a documentação, se estiver em outra língua, tem que pagar um tradutor juramentado para traduzir para o português.Depois de enviar toda a documentação para o Banco Central, o jeito esperar a aprovação da liberação do dinheiro, o que nem sempre acontece da primeira vez. Vale a pena lembrar que o dinheiro, se não liberado rápido, retorna para a conta de quem enviou em 30 dias, com desconto de 15% em impostos.

    Quando o dinheiro é liberado, finalmente, o banco desconta 28% em IR...

    Viram como funciona? Agora, imaginem um cara como eu, que tem uns 23 produtos fabricados e vendidos fora. Cada remessa é feita em uma data, algumas trimestrais, outras semestrais e anuais...Viram a novela? As horas perdidas com burocracia? Passo pelo menos 2 dias inteiros por mês em fila de banco, quando não estou ensinando a gerência sobre o processo, pois quase ninguém o conhece.

    Numa boa? Hoje em dia prefiro, sem a menor dúvida, receber uma quantia fixa por projeto e ficar livre disso tudo. Isso eles não ensinam na faculdade...

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  4. Fala aê Daniel,

    Bom, poderia falar pra vocês da minha experiencia como designer, que crieo ser um tanto intrigante.
    Eu desde que entrei na faculdade (02/2005)tento entrar na área. Sou o famoso entusiasta que entrou na faculdade por paixão, aquele que desde criança soube o que queria fazer. Até mesmo porque nao consigo fazer nada que não goste. Enfim.
    Comecei a estudar e logo arrumei um emprego em call center (aqueles de atendimento mesmo), pois eu havia voltado recente de Uberlandia, onde morei por um período curto.
    Trabalhei por um tempo no atendimento, logo fui crescendo e virei instrutor de treinamento da empresa. Uma área que curti muito. Entretanto, meu tempo era curtíssimo e consequentemente a minha ligação com o mundo do design mais curta ainda. Conforme ia crescendo na empresa, via a possibilidade de trabalhar com o que tanto sonhei sumir como fumaça. E ainda tinha a questão da idade, pois tenho hoje 29 anos. Juro, vcs não tem idéia do complexo que eu tenho pela idade, pois entre pegar um cara com carinha de bundinha de nenê como saem os dondocas média/alta das facus, e um barbado de 30 anos nas costas, adivinha com quem é que ocupa as cadeiras?
    Bom, daí a coisa foi piorando a cada promoção eu tinha que ajustar a grade e com isso matérias iam se perdendo e uma vez, um semestre inteiro foi empurrado. Mas a motivação ao ver uma premiação, ao assistir palestras como a do Raul Pires certa vez no Mackenzie, iam mantendo ascesa a chama da resistencia.
    No ano passado, eu não tinha feito ainda estágio, e resolvi largar tudo. Um bom emprego, uma carreira dentro da área de RH, uma boa empresa pra fazer estágio em um escritório de uma ong (e nem era pra projetar ou trabalhar com qualquer área de criação), mas que me permitiria entregar o estágio para a faculdade.
    E assim foi. Eu trabalhei na organização Objeto Brasil. Os caras organizam o premio IDEA, considerado por muitos o Oscar do design.
    Eu fiz meu estágio, trabalhei na área de produção, fiz uns contatos absurdos, conheci de falar ao telefone e fazer piadas por e-mail com prifissionais que jamais imaginaria conhecer. Enfim. Durou tres meses. Depois que acabou o IDEA eu fiquem em casa, prometi que ia terminar a faculdade, quando sofri um acidente que me deixou com uma baita dívida e com o pescoço machucado. Trabalhei em uma área paralela de dezembro a fevereiro, quando fui chamado pela Objeto Brasil para trabalhar novamente no Idea, edição 2010. Os contatos são os mesmos (e maiores ainda), mas onde quero chegar com toda essa ladainha? Elementar meus caros.
    Eu hoje tenho a porta. Não tenho a referência.
    Todos os senhores estao aí a reclamar de algumas questões que não subjulgo, são pertinentes, mas resolvíveis com o tempo. Não quero medir nada, mas deixar um desabafo. Quem contrataria um cara que não teve condições de praticar um simples autocad porque sempre trabalhou em outra área? Ou que não tinha jeito pra mexer no photoshop pra ajustar aquela ou outra imagem porque nunca pode usar e explorar a ferramenta?
    Hoje estou aqui, de pés e mãos atados porque sei fazer um bom design, tenho idéias (e boas), mas sem créditos.
    Também tnho meus sonhos, tenho minhas vontades, quero ter um carro novamente (o meu precisei vender depois do acidente), tenho vontade de ter minha casa, de me estabilizar, e não quero mto. Até mesmo porque não curto muito São Paulo. Quero ser um profissional confiável. Apenas isso. É tão complicado assim?
    Bom, vamos nessa, e vem Idea 2010 aí..
    Os trabalhos são mto bons, acompanhem no site..

    Abraço a todos!

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  5. Olá a todos!

    Vou dar minha opinião falando sobre o mundo dos móveis já que iniciaram a discussão assim, e também acredito que o design de mobiliário traz um reconhecimento individual para o designer, comparando com um designer de eletrodomésticos, sem menosprezar.

    Acredito que todos tenham uma trajetória, de sucesso ou não, até aqui, mas acredito que o buraco é mais em baixo aqui no Brasil.
    Talvez fora daqui você se consagre com apenas uma peça de design inovador, como a cadeira de fibra do nosso amigo Daniel Maia (parabéns pela menção), pois principalmente na europa, sabem reconhecer uma grande idéia e um grande produto, lá eles tem o design na veia!
    Afirmo isso pois para você se destacar e criar um nome por aqui, você precisa provar DE VERDADE que você é bom. Os Lojistas não se deixam levar por um produto apenas, para ganhá-los você precisa apresentar uma linha de produtos. Me refiro aos lojistas da classe A (Micasa, dpot, etc...) pois este deve ser o objetivo de todos eu acredito, e estes lojistas mantém seus nomes em cima de exclusividade de produtos e marcas, não irão ameaçar suas parcerias já consistentes com apenas UM produto legal.
    Por isso eu acredito que os royalties são consequência de um trabalho árduo de colocar suas peças nas lojas, e mantê-las lá, e só ficarão lá se vender bem e para venderem bem devem ter qualidades estéticas e serem comerciais ao mesmo tempo. Peças conceituais são sérias candidatas a morrer cedo e quase sempre são as peças de desenvolvimento mais caro devido ao tempo gasto e o dinheiro. (experencia própria)
    Há também o trabalho de divulgação entre os arquitetos e designers de interior país a fora, pois são eles que especificam ao consumidor final nossos produtos de design, o próprio consumidor final muitas vezes não tem olho para saber que aquele produto é diferenciado e bonito.
    Acredito sim que um dia um designer possa viver de royalties, mas só depois de um trabalho muito bem feito durante um bom tempo e de ter uma boa estrutura formada para que essa história continue existindo mesmo depois de pendurarmos o lápis.

    Abraço a todos!

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  6. royalties...

    é...qdo entramos na faculdade escutamos esse termo, e achamos ser o melhor caminho para obter uma carreira de sucesso e estável financeiramente, o que seria verdade se não estivessemos no Brasil. O mercado (industria) nacional nao enxerga o potencial do design e do profissional dessa área como o cara que vai pensar soluções, seja de produção, materiais, métodos e aumentar a venda dos produtos, elas, as indústrias (pelo menos a grande maioria) nos veêm como algo desnecessário, um custo a mais que será refletido no valor de venda do seu produto, apenas um profissional que deixara seu produto mais "bonitinho". Não entendem que o Designer, pelo menos o bom designer, está habilitado a participar de todas as fases dessa produção, capaz de identificar erros, e chegar em uma soluçào plausível, que em mtas vezes, nem o próprio diretor de produção poderia ter pensado.
    Isso pra mostrar como é difícil a vida de um designer no país, e sei que todos vcs percebem isso, o que falo nao e nenhuma novidade.
    Após ver uma palestra na ESPM com o Ken Nah, professor que ajudou a transformar Seaul como a capital do design do mundo! Isso em 10 anos. Esteve por lá tb john Barrat, CEO da Teague, uma das maiores e a mais antigo escritório de design do mundo! Pois é, uma palestra foda, oferecida pela instituiçao do nosso colega JR., a Objeto Brasil. E cara nao tinha ngm lá pra ver o que esses dois caras tinham pra falar!!
    A culpa está no país, na forma como pensa Design, mas no país como um todo, no governo e em nós como designers, que em mtas vezes temos nossos sonhos e nao fazemos por onde alcançá-los! Temos que mudar nosso cenário, nossa postura e nossa imagem, dar a cara a tapa, e criar mais movimentos como este blog, que pode parecer pouco mas uqe já faz um puta barulho!
    A atitude do Daniel é mto nobre, pois coloca em contato outras realidades desse mundo do design, vemos que nao estamos sozinhos, e que quase todos passam por dificuldades e sonhos como os nossos!
    Pois assim como o projeto da cadeira do nosso amigo Daniel Maia (parabéns), o ano de 2009 foi mto produtivo para mim em termos de premiaçao. Com um projeto de uma jarra de suco (Jarra Swing), super simpes e clean, ganhamos o House and Gift, IDEA Brasil, MCB e indicaçao para o IF Design. Foi ótimo, me abriu mtas portas, conheci mta gente influente, o que me fez perceber o quanto e pequeno o mercado de escritórios de produto, 4 ou 5 dominam a indústria! Ví também como e difícil vender uma boa idéia, mesmo com ela materializada e com projeto em mãos.
    Termino dizendo que aqui, no Brasil, se vc nao tem um nome, ou nao está afim de ajudar a industria a copiar o que se vende la fora, sua idéia acabará na gaveta, e o Brasil continuará sem uma identidade no Design, seremos um poupurri de objetos europeus!

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  7. ola Daniel, e ai após esses 10 anos, nesse ano 2020, com tantas coisas ruins devido o corona. Você conseguiu realizar seu sonho de royalties ? assim como você também idealizo isso para mim. Espero que me responda !

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