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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

10 Princípios de Design no Foro Alfa


FOROALFA

Um artigo fundamental para todo designer, seja estudante, profissional. Recomendo!


Leia o artigo no site FORO ALFA PT

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Aloisio Magalhães no Itaú Cultural SP


O design dificilmente é visto como uma prática associada a todos os campos da atividade humana. Aloisio Magalhães em suas realizações defendeu ativamente a necessidade vital do design a serviço da comunidade. Além de seu pioneirismo nesse campo, dirigiu seu pensamento e suas ações ao desenvolvimento do Brasil, assim como – por meio de sua visão política – propôs uma nova maneira de mapear e entender a cultura do país. Tendo em vista sua atuação marcante, fazendo conviver a autoridade e o artista, Aloisio Magalhães é o homenageado da 19ª edição do programa Ocupação, que acontece entre 26 de julho e 24 de agosto, no Itaú Cultural.
A exposição, que conta com a curadoria de João de Souza Leite, se desenvolve em três tempos que contemplam os diversos momentos pelos quais passou Aloisio Magalhães, o trabalho como artista plástico, como designer e como formulador de políticas públicas na área da cultura. Nascido no Recife, aos 18 anos – na Faculdade de Direito – era apontado como uma das melhores promessas da nova geração de artistas plásticos de Pernambuco. Ainda na universidade, produziu cenários e figurinos para as peças do Teatro do Estudante de Pernambuco (TEP), como Otelo (1951), de Shakespeare, e Bodas de Sangue (1955), de García Lorca.
O artista plástico. Lápis e nanquim também faziam parte do universo do artista. Desde 1949, Aloisio mantinha um ateliê, onde como pintor produzia obras abstratas animadas com motivos de sua terra, Pernambuco. “O colorido e a vibração da paisagem de sua terra era o que mais o interessava”, conta o curador. A Ocupação traz algumas produções da década de 1950, assim como revela fotos e informações das inúmeras exposições realizadas no Brasil e no exterior.
No mesmo local de seu ateliê, funcionava O Gráfico Amador, oficina criada por um grupo de intelectuais nordestinos interessados na arte do livro. O espaço era voltado ao desenho, à edição e à produção de pequenas tiragens de publicações, como Ode, de Ariano Suassuna. Em Aniki Bobo, os desenhos foram feitos antes do texto e por isso se diz que João Cabral de Melo Neto o ilustrou com seu poema. Ambas as edições fazem parte das obras presentes na mostra.
Foi em uma viagem à Filadélfia, em 1957, que Aloisio conheceu Eugene Feldman, artista gráfico experimental, e pôde se aprofundar um pouco mais nas técnicas de reprodução das grandes tiragens. Percebeu, então, a possibilidade de ampliação de sua criação a partir do design. Já de volta ao Brasil em 1960 fundou, com Artur Lício Pontual e Luiz Fernando Noronha, no Rio de Janeiro, o Magalhães + Noronha + Pontual (MNP), escritório destinado a trabalhar com arquitetura, construção civil e programação visual.
O designer. No espaço do MNP foram desenvolvidos os primeiros trabalhos de projeção do escritório na área da comunicação visual: os símbolos do 4ª Centenário do Rio de Janeiro, da Fundação Bienal de São Paulo e do Banco Moreira Salles, entre tantos outros. Em 1966, aconteceram concursos para a criação do símbolo da Light e para o desenho de novas cédulas do papel-moeda brasileiro. Ao conquistar o primeiro lugar na disputa, Aloisio consolidou sua posição no cenário da produção de design no campo da comunicação visual.
Com uma área dedicada especialmente ao design, a exposição apresenta uma diversidade de símbolos e sinais, desenhos a lápis e layouts. Entre eles estudos para a cédula de 500 cruzeiros e cartazes para o governo de Pernambuco. “Entre 1960 e 1975, [Aloisio] desenhou cerca de 70 sinais de grande visibilidade, e neles é possível notar a presença de certa característica de desenho que não reproduz de maneira muita exata o repertório do design modernista, em grande parte pautado pela geometria regular. Suas curvas são quase sempre compostas de segmentos de arcos, seus sinais juntam entrelaçados de letras e buscam, muitas vezes, uma re­presentação figurativa. Seu registro é outro”, explica João de Souza Leite.
O político cultural. Na década de 1970, Aloisio Magalhães iniciou uma nova etapa em sua vida, seu envolvimento definitivo e formal no campo da cultura. Em 1975, criou o Centro Nacional de Referência Cultural (CNRC), que visava mapear, documentar e entender a diversidade da cultura brasileira. A investigação de formas originais de criação e produção na sociedade levou pesquisadores a se debruçar, por exemplo, sobre o artesanato popular.
Cecília Londres, socióloga e conselheira do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, no texto O Centro Nacional de Referência Cultural: a Contemporaneidade do Pensamento de Aloisio destaca: “Atuar nesse processo de apropriação da cultura, tanto no sentido de produzir conhecimento quanto no que veio a ser denominado de ‘devolução’, ou seja, de devolver às comunidades, elaborado e enriquecido, o seu patrimônio cultural, definia o CNRC não como uma instituição de pesquisa, como a princípio poderia parecer, mas como um espaço de experimentação”.
Dando continuidade a suas iniciativas, em 1979, Aloisio Magalhães assumiu a direção do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), do Ministério da Educação e Cultura (MEC). Buscando retratar essa trajetória do político cultural, a Ocupação revela alguns documentos e fotos que mostram sua atuação em diversas regiões do país. Segundo João de Souza Leite, a ideia central da mostra é “não somente proporcionar o entendimento desse brasileiro, como também fomentar o debate das importantes questões sobre as quais ele se debruçou”.
Rodas de Conversa
O conteúdo da Ocupação Aloisio Magalhães serve de base para dois bate-papos – um deles ligado aos chamados “cartemas”, termo que o filólogo Antonio Houaiss cunhou para se referir a uma série de imagens geométricas que o designer fez por meio da colagem de cartões-postais. As conversas são conduzidas em português e em Libras (Língua Brasileira de Sinais).
Acesse a aba programação para conferir as datas e horários dos bate-papos.
Ocupação Aloisio Magalhães
sábado 26 de julho a domingo 24 de agosto de 2014
terça a sexta das 9h às 20h (permanência até as 20h30);
sábado, domingo e feriado das 11h às 20h
Piso Térreo
Entrada franca
[livre para todos os públicos] L
EXTRAIDO DE: Ocupação Aloisio Magalhães

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quinta-feira, 24 de julho de 2014

Guia para melhoria ambiental

Guia para melhoria ambiental por meio do desenvolvimento de produtos


Esse Guia é um dos resultados de um projeto financiado pela Agência de Proteção Ambiental Dinamarquesa conduzido em colaboração com a Confederação da Indústria Dinamarquesa (DI), IPUe a Universidade Técnica da Dinamarca (DTU).  

O Guia é baseado em uma revisão de métodos e em experiências relacionadas ao desenvolvimento de produtos com melhor desempenho ambiental em empresas dinamarquesas e em uma série de workshops com indústrias. 

O Guia é primariamente direcionado aos desenvolvedores de produto e fornece apoio na estruturação do pensamento ambiental durante o processo de desenvolvimento de produtos – garantindo, assim, a sua incorporação aos produtos.

Com o intuito de tornar o conhecimento disponível para empresas brasileiras, o Guia foi traduzido para o português por Daniela Pigosso, da Universidade de São Paulo (EEESC/USP).

                       Visite o site e desça o GUIA (PDF)

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segunda-feira, 5 de maio de 2014

Design Thinking em 8 posters

Gostaria de compartilhar este excelente trabalho da designer inglesa Sophie Campbell que em 7 belos posters sintetizou Design Thinking do começo ao fim.


Você pode descer os posters (Stage 1-8) pelos links:


(Posters e Site de Sophie Campbell)
Falando em Design Thinking você já leu meu artigo
 super polêmico?  Design Thinking não é Design!
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sábado, 26 de abril de 2014

Regulamentar é nos fortalecermos como categoria!

Recentemente tem surgido alguns questionamentos sobre a ação coordenada por uma série de associações de classe dos designer e profissionais da área pela retomada no processo de aprovação da PL que regulamenta o design (que na minha avaliação, é uma excelente demonstração de união e organização consensual dessa heterogênea categoria). 

Em sua maioria, creio haver uma confusão de interpretação, tanto da PL, como do movimento de resgate por essa conquista, há muito batalhada pela categoria.

Entendo que haja dúvidas sobre se sentir ou não representado pelas ideias dispostas no PL. Mas mantenho (e espero, por pouco tempo) a dificuldade é entender porque uma parte da categoria, não compreende o processo regulatório como é um disposto de fortalecimento da classe.

Gostaria de trazer alguns pontos de vista que tenho. Primeiramente, acho que precisamos perceber primeiro como está organizada nossa sociedade. Hoje, a maior fonte reguladora do nosso trabalho e de sua valoração é o Mercado. Estamos (como todas as demais ocupações também) sujeitos a receber normativas estipuladas por “ele". O problema é que as leis do Mercado não necessariamente primam por respeitar direitos e conquistas de quem nele está incorporado (todos nós). Porque cabe ao Mercado se altoregular, e não se ocupar em primar por fazer garantir direitos que atrapalhem essa regulação própria. Nesse processo, as categorias e classes trabalhadoras que se organizam, passam a ter algum poder de influência sobre essa lógica e conseguem equilibrar essa “ orientação unilateral” que o Mercado exerce sobre esses direitos.

E porque não é saudável a uma categorias ser regida somente pelas regras de Mercado? De início, porque ao Mercado não interessa que se pense em interesses coletivos, que retire sua “liberdade” de ação. Porque o Mercado prima por criar mecanismos onde as pessoas conquistem suas beneces por meios individuais e, como “ele” mesmo gosta de definir, meritocráticos. O que não seria incorreto se todas e todos na nossa sociedade partissem do mesmo patamar social para trilhar e obter suas conquistas. E ao Mercado, nada é mais assustador que a interferência do Estado. O Estado representa uma instância que tem também outros interesses que não só os dele. O Estado também precisa pensar no bem estar social e na soberania do povo por ele representado. Ao Mercado, cabe principalmente trabalhar para que leis não o limitem. Assim, uma vez sobre a égide majoritária do Mercado, os profissionais (incluindo os designers), estão subordinamos a ele.

O que querem os designs com a regulamentação é justamente não serem mais subordinados a essa restrição de direitos que hoje, sem amparo legal, estão sujeitos. Nossa categoria busca justamente pode se emancipar dos dispositivos que limitam nossa categoria de aflorar na sociedade. O PL cria dispositivos que justamente nos amparam e fortalecem contra as regras do Mercado, que produzem distorções, canibalização entre iguais, sucateamento da mão de obra e toda a sorte de enfraquecimento da categoria.

A regulamentação vai de fato nos abrir vários precedentes. Vai nos obrigar a questionar e elaborar como construiremos nossos conselho Regionais/Federal, vai nos questionar como pensaremos nosso sindicato representativo e vai também colocar o debate sobre como monitoraremos e cuidaremos para que ninguém que se sente pertencente a nossa profissão, sinta-se compelido a não fazer parte desse oficio. Essas reflexões, quando a fizermos depois de regulamentados, vão representar conquistas e avanços.

Hoje, até podemos dizer que somos identificados por nossa ocupação, mesmo sem estar regulamentados. Mas isso se deve a um processo histórico onde o design adquiriu também um viés desenvolvimentista. Porém, na minha opinião, isso não foi conquistado por fazermos valer o entendimento da sociedade sobre nossa importância. Foi como trabalhamos, individualmente diga-se, para que o Mercado assim nos valoriza-se.

E o sentimento de sermos plurais e diversos, mas unificados em nossas semelhanças nos fortalece.
No passado, que possuía a acuidade para desempenhar o nosso papel eram os arquitetos. Esse mesma categoria que outrora era a expressão do design, hoje também está incorporada em nossa profissão. O PL não visa retirar nem transformar nossa ocupação em um clube fechado que crie pertencimento pela segregação. Justo o contrário. Visa construir um ambiente onde todas e todos os designer possam solidarizarmo-nos nas várias necessidades que temos, seja por primar por uma contratação via CLT justa, que permita estabelecer um plano de carreira, seja conquistando um recorte tributário mais alinhando com os reais ganhos que o categoria maioritariamente consegue. Essas mesmas necessidades destacadas são justamente aquelas que o Mercado, quando não orientado a fazer o oposto por meio de uma lei, pratica. Não nos regulamentarmos é deixar que o Mercado decida no lugar dos designers, sobre o que é ou não um direito de nossa ocupação. Ou até pior, que uma outra profissão decida e imponha isso para nós.

Nosso desafio, na minha opinião, não é enfraquecer a corrente que busca construir essa conquista. Obtermos essa conquista é preparar o território para, uma vez regulamentados, estabelecermos entre nós toda a sorte de diálogos, reflexões e debates para decidirmos que pós-regulamentação queremos. Que formato de órgão representativo queremos? Que sindicato queremos? Como as instâncias representativas e associações se organizarão para darem seqüência a essas reflexões? Esses, creio eu, são os nossos desafio para o próximo período. Porque o desfio de construir a regulamentação, com a máxima de que "Todos juntos somos fortes, não a nada a temer", parafraseando a música dos Saltimbancos, já podemos comemorar por conseguirmos.

Espero que possam compreender e refletir que a luta pela regulamentação não é só de hoje. O processo do PL atual, foi construído com muito debate horizontal, respeitando as várias expressões de nossa profissão e foi realizado, na minha avaliação, com muito êxito. Foi respeitado todas as distinções e particularidade de cada uma das área. E essa não é uma conquista qualquer, pois sabemos que a nossa categoria é heterogênea, composta por um conjunto de agentes distintos entre si. E conseguir encontrar consenso e alinhamento entre nós é bastante importante. Estamos portanto batalhando junto com a sociedade, o direito de seremos tratados como uma força produtiva organizada e que sabe de seus atributos. Disputar isso não sociedade não é desqualificar as outras força desse processo. É apenas uma das formas de não nos deixarmos sermos pautados por estruturas que desconhecem a necessidade e o valor do nosso oficio. Espero poder ter contribuído com o debate.

Abraços a todas e todos

Cesar H. Paciornik 

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Onde estão os designers de brinquedos?!?

A um tempo atrás escrevi esse post "Indústrias de brinquedos - Não assustem nossas crianças!" onde falei sobre uma visita que fiz a feira da Abrinq e a falta de criatividade das indústrias nacionais na produção de brinquedos, praticamente se resumia a brinquedos licenciados de desenhos, animações, Disney e cia.

De fato quando eu entro em uma loja de brinquedos fico maravilhado com os brinquedos atuais, tanto pra meninas quanto para meninos, aquelas metralhadoras de Darfs rsrsrsrs dá saudade de ser criança, mas vejo que são ou importados ou as meia dúzia de empresas de sempre. E as demais indústrias de brinquedos? Será que se investissem em Design não estariam dando mais opções nessas lojas? E os designers de brinquedos estão tentando mudar esse cenário? Esse ano vou visitar a Abrinq novamente e pretendo reportar aqui se houve mudanças!

Hoje vi um post do Design Depressão e me fez refletir que a criatividade tem limites também! kkkk



quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Escolhi uma profissão ruim, Design. E agora?


Gostaria de compartilhar este excelente artigo para reflexão.

Leiam os comentários também. Não e´a profissão em si, mas elementos externos que

dificultam a sua presença e atuação no mercado. Mas fica a pergunta: Quem não deu certo, 

reclama da profissão?

Afinal, não acredito que os Irmãos Campana tenham alguma reclamação....

 
Veja o artigo no meu portal de design e inovação DECE

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