Definitivamente o design está na moda. Prova disso é a figura do designer como um dos protagonistas da novela das 9. O sujeito, bem sucedido e premiado, é um poço de vaidades e ganha (com seu charme irresistível) todas as beldades que dele se aproximam. O glamouroso profissional também é disputadíssimo pelo mercado e acaba vendendo seu passe para um escritório de design em início de operações no Brasil, cuja proprietária (também designer com formação no exterior) é o ícone da mulher charmosa, culta e de bom gosto.
Vejam bem: ele não é artista, não é decorador, não é arquiteto. É de-zai-ner.
Tudo vai muito bem até que um dia o trabalho do designer (projeto de uma linha de móveis populares) sofre interferência do boss - um gestor irresponsável que, para reduzir custos de produção, substitui a matéria-prima indicada por outra inferior e com isso compromete a qualidade do produto.
(E não adianta dizer “eu não assisto novela”, porque no Brasil todo mundo sabe um pouquinho o que acontece na novela da Globo, nem que seja através das manchetes na internet).
Se não acontecer mais nada a tal novela já terá dado sua contribuição para nós, profissionais do Design. A simples menção da profissão “designer” já contribui para que o público em geral saiba que existe um profissional cuja função é projetar algo belo e funcional destinado a um público específico, visando segurança e a melhor relação custo-benefício. E conhecendo o alcance da telenovela no Brasil, sou capaz de apostar que muita gente que nunca tinha ouvido falar em design-designer agora está curioso para saber mais.
Ao contrário do que acontece na novela, a vida do designer é muito menos glamourosa do que parece, a remuneração é muito menor do que se insinua, e as condições gerais de trabalho, bem, não são lá essas coisas... Mas em compensação o autor acertou em cheio quando mostrou a falta de respeito a que somos submetidos quando alguém mexe no nosso projeto, seja para interferir na estética, seja para reduzir custos, seja por vaidade.
Eu também “não assisto novela”, mas estou curiosa pra saber quais aventuras viverá o personagem designer bem-sucedido que de certa forma nos representa na televisão.
Vejam bem: ele não é artista, não é decorador, não é arquiteto. É de-zai-ner.
Tudo vai muito bem até que um dia o trabalho do designer (projeto de uma linha de móveis populares) sofre interferência do boss - um gestor irresponsável que, para reduzir custos de produção, substitui a matéria-prima indicada por outra inferior e com isso compromete a qualidade do produto.
(E não adianta dizer “eu não assisto novela”, porque no Brasil todo mundo sabe um pouquinho o que acontece na novela da Globo, nem que seja através das manchetes na internet).
Se não acontecer mais nada a tal novela já terá dado sua contribuição para nós, profissionais do Design. A simples menção da profissão “designer” já contribui para que o público em geral saiba que existe um profissional cuja função é projetar algo belo e funcional destinado a um público específico, visando segurança e a melhor relação custo-benefício. E conhecendo o alcance da telenovela no Brasil, sou capaz de apostar que muita gente que nunca tinha ouvido falar em design-designer agora está curioso para saber mais.
Ao contrário do que acontece na novela, a vida do designer é muito menos glamourosa do que parece, a remuneração é muito menor do que se insinua, e as condições gerais de trabalho, bem, não são lá essas coisas... Mas em compensação o autor acertou em cheio quando mostrou a falta de respeito a que somos submetidos quando alguém mexe no nosso projeto, seja para interferir na estética, seja para reduzir custos, seja por vaidade.
Eu também “não assisto novela”, mas estou curiosa pra saber quais aventuras viverá o personagem designer bem-sucedido que de certa forma nos representa na televisão.