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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Para quem está começando

Atitude profissional

Esse espaço foi concebido para compartilhar as coisas que aprendi ao longo da minha carreira profissional e podem ajudar a quem está começando. Começa com 10 dicas que resumem o que acredito ser o mais importante.

Se alguém tivesse me dito...

1. É importante ser lembrado, mas pelos motivos certos. Como é que as pessoas que convivem com você hoje (chefes, colegas e professores) vão lembrá-lo daqui a alguns anos? Aquele que sempre colava na prova? Aquele que nunca tinha opinião? Aquele que fazia corpo mole? Ou aquele que sempre tinha um monte de idéias? Pense nisso. O que você está fazendo para colaborar com o seu biógrafo?

2. Quem não se comunica, se trumbica. Está bem, a nossa língua é complicada e são regras demais, quase ninguém se lembra delas. Mas quem lê bastante erra menos. Além disso, é preciso não perder de vista o foco da comunicação. Para que serve um currículo? Não é para mostrar as suas qualificações e motivar alguém a entrevistá-lo? Então em que é que o seu CPF e o curso de francês que durou só uma semana podem ajudá-lo? Currículos não devem ter mais de uma ou duas páginas e servem para resumir o que você tem de melhor, não para encher lingüiça e testar a paciência de quem quer contratá-lo… Outra coisa importante é saber inglês. Não fique fora do mundo!

3. Não basta ser. Tem que também parecer. Se você anda com uma roupa super-sexy que passa o tempo todo insinuando “vejam como sou gostosa”, como você quer que alguém preste atenção na sua competência? Se você anda com a barba por fazer e o cabelo desgrenhado, como quer ter chance de representar a empresa quando for preciso? Pense bem: mascar chiclete de boca aberta ao telefone transmite a imagem profissional que você quer? Fazer fofocas sobre os colegas ajudam a aumentar a sua credibilidade?

4. É importante não competir. Senão, como é que todo mundo vai ganhar? Competição é uma palavra feia que já caiu de moda. Que tal trocá-la por cooperação? Ninguém faz nada sozinho, ninguém é tão bom assim. Faça a sua rede de contatos e inclua os colegas nas suas idéias. Alguém já disse (com razão) que um mais um é sempre mais que dois…

5. As coisas não caem do céu, faça-as acontecerem. Muita gente coloca no currículo que é pró-ativo. Na maioria dos casos, é apenas uma palavra vazia. Quem é pró-ativo mesmo não diz, mostra. Pró-atividade e currículos vazios são mutuamente exclusivos. Para ter experiência não é preciso que uma empresa lhe dê uma chance. Experiência como voluntário também conta, e muito. Até construir e gerenciar um blog sobre uma área de seu interesse vale. Quem quer faz, em vez de ficar choramingando sobre a crueldade do mercado malvado.

6. A curiosidade move o mundo. Não é porque você estuda administração que só vai aprender sobre isso. É claro que você tem que ler tudo sobre o assunto (é o mínimo), mas precisa também ter cultura geral. Todo mundo, principalmente os sortudos que puderam fazer um curso superior, tem a obrigação de saber pelo menos um pouquinho de política, economia, literatura e noções gerais sobre tudo que acontece no planeta. Como dizia o meu avô, aprender não ocupa espaço e se a gente considerar que mesmo os maiores gênios usam menos de 10 % da capacidade do cérebro, dá para aprender à vontade. E não se preocupe – se você estuda publicidade mas é apaixonado por lutas de sumô, com certeza esses conhecimento combinados vão lhe trazer um diferencial importante. Não tenha medo de ser curioso. Não existe conhecimento inútil.

7. Não lute contra o tempo, você vai perder. É essencial saber se organizar e dar conta de tudo o que se promete. Cada um tem o seu jeito, trate logo de descobrir o seu. Nada mais inconveniente do que ouvir aquela conversa mole de que não lê porque não tem tempo. Então só os desocupados lêem? Não acho… penso que os organizados sempre encontram tempo para fazer o que lhes interessa.

8. Conhecimento não é diferencial. Se você acha que conhecimento é poder, sinto informar, mas você está desatualizado. Na era Google, todo mundo pode ter acesso a tudo. O que vai fazê-lo ser diferente não é o que você sabe e guarda trancado na gaveta. É o que você sabe fazer com aquilo que aprendeu. A recombinação original de conhecimentos é que conta, que cria, que transforma. Pense nisso.

9. Você vale pela sua raridade. O mundo não precisa de administradores, publicitários, designers, engenheiros e advogados iguais aos que já existem. As suas características especiais, a sua capacidade de recombinar o que aprendeu, a sua abordagem única de fazer ou pensar uma coisa é que tornam você diferente e único. Se você se limita a aprender apenas o que lhe ensinam, a fazer apenas o que lhe pedem, a cumprir apenas as suas obrigações, más notícias. Não tem espaço para você no mercado.

10. Sem tesão, não há solução. A vida vale mais a pena quando a gente se diverte, quando ama o que faz. Se você não está gostando do curso, do trabalho, da sua história, mude enquanto é tempo! Os melhores em cada área nada mais são do que apaixonados por aquilo que escolheram fazer.

Lígia Fascioni

sexta-feira, 25 de junho de 2010

O potencial do Brasil como protagonista no desenvolvimento humano sustentável.

Após assistir a palestra de Oskar Metsavaht pensei em como traduzir sua mensagem para aqueles que não puderam estar presentes. De início seu conteúdo pareceu-me algo que eu já ouvira falar tantas e tantas vezes, mas logo percebi que desta vez não era teoria e sim uma mensagem de alguém que a tem posto em prática diariamente com muito sucesso.

O Brasil é visto por Oskar, como no hino nacional brasileiro – “gigante pela própria natureza”; mas sem ufanismo. Uma real apreciação das qualidades e propriedades que a nossa natureza oferece, e que pode vir a ser de alguma forma a resposta para aquela que tantas vezes é a pergunta de profissionais do design, das artes, da moda e de outras atividades, sejam eles brasileiros ou estrangeiros, quando se trata de saber qual é a marca Brasil.

Fazer esta leitura do ”made in” quando estamos de fora, quando olhamos outros países, até parece fácil. O que vem do estrangeiro sempre teve e ainda tem um “appeal” especial, sempre pareceu superior e sedutor. Calcados e sinalizados por anos e anos a fio como “os tristes trópicos”, ou por muitas outras qualificações sígnicas negativas, certas ou erradas, estas acabaram por subestimar nossa capacidade intelectual, as quais fizeram por atrasar e acachapar nosso desenvolvimento e reconhecimento mundial.

Como resolver este problema? Qual a resposta? Como reformular e mandar esta mensagem do “Made in Brazil” ao mundo? Pareceu-me que Oskar tem muito a dizer a esse respeito.

Segundo afirma, o mundo atual encontra-se num momento de grande transformação o que nos impõe uma reflexão e repensamento das questões e valores básicos. O Planeta necessita renovar-se através da arte, ciência e da filosofia. Para tanto é necessário que surja um novo personagem, um humanista misto de artista e cientista que possa refletir sobre os novos tempos e propor novas direções.

Quando nos perguntamos que é o “Made in USA”? Qual é a mensagem conotativa que nos vem à cabeça? É a imagem é da modernidade, do arrojo e da qualidade, do estar sempre na frente. Resume-se na imagem do sonho americano; com a marcas como por exemplo, a Apple, Walt Disney, Universal, 20 Century Fox.

E o que é o “ Made in Europe”? A resposta é a tradição cultural, o cuidado do bem feito, a sofisticação e o requinte, através de marcas como Gucci, Louis Vuiton, Chanel, Nestlé, entre outras.

E o que é o “Made in Japan?” É a forte inserção japonesa no mundo com sua alta tecnologia, com as marcas como Canon, Sony e Yamaha.

E o que é o “Made in India”? É a sua espiritualidade, sua religiosidade e seu modo de ser e de pensar daí consequentes.

E o “Made in China”? Infelizmente apesar de sua cultura milenar, o que restou hoje em dia de sua imagem é sua habilidade de copiar uma infinidade de produtos de todo o mundo.

E finalmente chegamos na pergunta chave de toda sua palestra que é: o que é o “Made in Brazil”?

Para Oskar Metsavaht, “Made in Brazil” é o “Created in Brazil”, cuja fórmula é Criatividade + Sustentabilidade.

O Brasil é um país jovem, “fresh”, culturalmente globalizado pois possui todos os aspectos anteriormente citados. O sonho americano, a herança cultural européia, a cultura africana, as filosofias orientais e o conhecimento indígena. Um país com um mix étnico-cultural. Nele podemos encontrar índios, europeus latinos e germânicos, negros africanos, árabes e asiáticos.

Se por um lado encontramos no Brasil uma grande quantidade de Ongs bem intecionadas mas que não se conhecem e mesmo não se falam, do outro lado temos também uma série de empresas praticando uma série de ações sustentáveis que da mesma maneira não trocam informações ou comunicam-se entre si ou com as Ongs.

É nesse momento que nasce o Instituto e com a missão de promover e posicionar o Brasil como protagonista em desenvolvimento humano sustentável, através da criação e gestão de uma rede que potencialize sinergias entre diferentes iniciativas e agentes da sociedade. Foca em comunicação para influir, sensibilizar e educar em prol dos cincos “e” s que definem suas linhas de atuação: earth, environment, education, energy e empowerment. Dentre seus parceiros, encontram- se Unesco, ISA, Renctas, WWF, EcoFuturo, Associação Brasileira Terra dos Homens, ICMBio (Instituto Chico Mendes de Biodiversidade), Instituto Ecológica, Cantor CO2 e Brazil Foundation.

Possui 7 projetos “main stream”, a saber:

E-BRIGADE – Movimento de combate à desinformação ambiental e de ativismo individual, que se vale de meios alternativos de comunicação para transformar conceitos em atitudes. Por seu intermédio, promove a divulgação de princípios expressos por tratados internacionais – Carta da Terra, Agenda 21, Protocolo de Kyoto, Convenção da Biodiversidade e Objetivos do Milênio – e defendidos por importantes ONGs, como Renctas, WWF, Instituto Socioambiental, UNESCO entre outras.

E-FABRICS – Projeto que identifica tecidos e materiais desenvolvidos a partir de critérios socioambientais para o futuro sustentável do planeta em parceria com empresas, instituições e centros de pesquisa brasileiros, como: lona de caminhão reciclada, couro vegetal, poliéster de PET reciclada, algodão orgânico, látex natural da Amazônia, couro de peixe, lona de juta, entre outros que promovem a preservação de nossos recursos naturais, a valorização de nosso patrimônio, o empoderamento de profissionais e comunidades, bem como o comércio justo.

PROJETO MAIS IPANEMA – Através de uma parceria público-privada (com aporte da Grendene), promove melhorias no bairro de Ipanema –RJ. O Instituto adotou o Parque Garota de Ipanema, no Arpoador, reformando-o e revitalizando-o de modo que agora este parque municipal, outrora abandonado, voltou a ser uma opção de lazer e de divertimento. Os canteiros situados na areia da praia de Ipanema também estão sendo adotados pelo Instituto – em parceria com a Osklen – com a intenção de recuperar e preservar a vegetação de restinga.

GPSA ­– Global Partnership for Sustainable Attitude – Parceria entre o Instituto e a CantorCO2e, braço da Cantor Fitzgerald, líder mundial em negociação de créditos de carbono. Tem como objetivo oferecer soluções integradas de sustentabilidade a empresas e instituições. Sua primeira ação concreta foi o inventário de emissões das lojas da Osklen, que então se tornou a primeira rede no varejo de moda a ter suas emissões neutralizadas através da compra de créditos de carbono social.

Projeto Costurando Vidas, desenvolvido junto à Cooperativa de Reciclagem de Marambaia – São Gonçalo – RJ, capacita costureiras para a confecção de brindes corporativos e acessórios de moda, facilitando a geração de renda e inclusão social em um dos municípios com menor IDH do estado do Rio de Janeiro.

Projeto Parque Ecológico Olandi-Jurerê, desenvolvido em parceria com a empresa Habitasul, tem como objetivo ampliar as ações de proteção à natureza e conscientização ambiental em Florianópolis – SC. O Instituto realizou a pesquisa e o diagnóstico para a implantação deste parque que é uma RPPN (Reserva Particular de Proteção à Natureza).

Save your lifestyle. Act now

Oskar Metsavaht entende ainda que produtos com design atrativo possibilitam a criação de um real desejo de consumo responsável. Por isso, oferece, há mais de uma década, o know-how de sua equipe de criação e comunicação na Osklen, grife recentemente reconhecida como uma das cinco “Future Makers” pelo WWF-UK. Com auxílio do Instituto e, divulga temas e desenvolve produtos associados a uma nova consciência global e ao paradigma do Desenvolvimento Humano Sustentável.

Oskar, diretor criativo e dono da Osklen, associou sua consciência ambiental com o desenvolvimento de uma coleção de roupas sustentável, feita de algodão orgânico, couro de peixe e borracha natural macia entre outros, todos materiais ricamente coloridos. Ele advoga a existência de uma grande quantidade de materiais sustentáveis no Brasil, mas afirma que ainda a maioria das empresas ou Ongs não sabem torná-los atrativos, usando ainda uma linguagem pobre de recursos estéticos mais elaborados ou culturalmente mais aceitos pela grande maioria. Oskar os coloca fora da ordem burocrático-estética que comanda a economia do consumo que é organizada pela sedução ou pelo desejo. A indústria ”light” das Ongs, se assim podemos chamá-la, ainda não é uma que está estruturada pela moda.

Finalizando, para Metsavaht, a marca “Made in Brasil” deverá ser reconhecida mundialmente através de nossa criatividade, nosso uso consciente da nossa biodiversidade e pela nossa sensualidade. É um processo em andamento que será reforçado pela interconectividade global.

Suzana M. Sacchi Padovano é mestre em Design Industrial, titular do Studio Sacchi Designers e Consultora em design industrial do NUTAU/USP.

Esta palestra foi uma prévia do programa chamado Brasil Itália Desenvolvimento Sustentável 2009 criado por Adriana Gagliotti Fortunato que terá ainda este ano um Forum, cuja coordenação cultural será feita pelo Nutau/USP representado por sua consultora em design industrial Suzana M. Sacchi Padovano em conjunto com o Centro de Estudos de Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas, representado por sua coordenadora Roberta Simonetti.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Copiafobia a sindrome do designer

Quem aqui não tem medo de apresentar suas idéias e ser copiado por outro designer "maufeitor" ou por um projetista copista qualquer?


Vocês vão me dizer "Ah mas é só registrar sua idéia no INPI", bom quem já teve a oportunidade de registrar um produto no INPI sabe que a vida não é tão simples assim.

Pra começar que é um processo caro, existem algumas empresas especializadas em registro de patente e desenho industrial que cobram em torno de R$1000 a R$2000 por registro. E quem espera ter esse retorno em royalties já começa a calcular quando anos terá de viver para reaver esse investimento, se ganho 3% por produto vendido tem de ser vendido... vixi!

Segundo que é trabalhoso, para cada registro você pode fazer no máximo 20 variações do seu produto, o que seria isso? Imaginem um jogo onde você tenta adivinhar como aquele bom e velho copista que pensa "a gente copia e muda uma coisinha ali" essa coisinha ali que ele mudaria você tenta adivinha-la em suas variações do registro. Ou seja, você pega o seu produto e tenta muda-lo algumas vezes para tentar cercá-lo sobre o copiador. Diga-se de passagem, isso é chato, mas muito chaaaatooo de se fazer, porque para cada variação, você tem de fazer as 6 vistas do produto (superior, inferior, direita, esquerda, frontal e traseira). Já fizeram as contas de quantos desenhos isso gera? é você vai precisar de um estagiário...

Terceiro que após todo esse trabalho, investimento, você ainda assim não se sente seguro! AH MAS PORQUÊ MEU?

Porque o registro de desenho industrial protege a parte visual/estética do produto e em um suposto julgamento, em um mundo onde o culpado é inocente até que se prove o contrário, onde um ótimo advogado pode colocar um criminoso nas ruas, corremos o risco de ficar com cara de "bexiga" de tudo acabar em pizza.

A coisa funciona mais ou menos assim, o registro só protege se você conseguir provar que o "maufeitor" agiu de má fé e te copiou. Provando que ele teve algum contato com o seu trabalho, reincidência, não é a primeira vez que você o processa (é muita cara de pau!), enfim, provar que ele quis te copiar. Que tambem não é o maior dos absurdos, afinal você pode ter inspirado sua luminária em uma rosa e outro designer tão original pode ter tido a mesma idéia e a coisa ficou parecida.

Mas na minha opinião o registro no INPI é um mau necessário, acho que quando começarem a surgir cases grandes de empresas processadas por cópia, os copiadores vão passar a se preocupar, de 2 a 1, ou os "maufeitores" não copiarão mais ou se especializarão em leis de direito de patente. Ainda acho que o sistema é falho, não garante segurança total, tem muitas brechas, se você não registra direito pode se prejudicar, acho que ainda estamos anos luz do que seria o ideal.

No meu mundo imaginário perfeito, todos os produtos a serem colocados no mercado deviam ser obrigatóriamente por LEI registrados no INPI, avaliados e provados que são originais, para assim serem comercializados. Imaginem choveria empregos para os designers, "O quê? quer me contratar como projetista copista? Nem a pau! Sou designer" toda empresa teria que trabalhar com designers. As viagens dos donos de empresas para se "inspirar" em catalogos de empresas de fora iam acabar.

Mas voltando ao mundo real...

Pelo que eu entendi do INPI a coisa funciona assim, depois de toda a papelada, desenhos, etc prontos, você dá entrada no registro, ele é publicado, e se ninguem reclamar durante um determinado tempo, você consegue o registro.

Se não me engano, uma pessoa pode registrar sozinha uma patente no INPI, sairia mais barato talvez, mas e o medo de registrar alguma coisa errada, ouvi dizer que existem "pilantras" que ficam de olho nas publicações do INPI, se você registra alguma coisa errada e é negado, esses pegam seu projeto arrumam o erro e registram, ou seja, te roubam a idéia, daí você pode ter que pagar para usar do direito de produção da sua própria idéia! Pois é, dizem que pode acontecer, será uma lenda urbana? acordar numa banheira de gelo sem seu registro do INPI, vai saber.

É como lutar contra a pirataria, afinal se quiserem te copiar, eles vão te copiar.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Os melhores projetos do concurso Electrolux Design Lab 2010

O tema do concurso deste ano foi: A segunda Era Espacial; o objetivo era projetar o ambiente do lar em 2050, quando estima-se que 74% da população global viverá em áres urbanas. Estudantes de design tinham que prever como as pessoas irão preparar e armazenar comida, lavar roupas, lavar louça, etc. E estes foram os 25 finalistas.



25) A- Laundry: Conceito de lavanderia comunitária por Kai Wai Lee

Kitchens And Appliances Of The Future - Announcing The Top 25 Entries of Electrolux Design Lab 2010


24) Refrigerador Bio Robô por Yuriy Dmitriev

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23) Bio Tanque, Lavador robótico ‘FishWasher’ por Akifusa Nakazawa

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22) Bx7 Preparation Unit by Losif Mihailo

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21) Clean Closet – Conceito de lavanderia por Michael Edenius

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20)Impressora caseira de roupas por Joshua Harris

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19) Refrigerador comunitário por Pedro Sanin Perez

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18) Lavadora desmontável – Wash & Go Laundry por Lichen Guo

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17) Eco Cleaner por Ahi Andy Mohsen

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16) Cozinha modular Elements por Mathew Gilbride

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15) External Chilling – Refrigerador Externo por Nicolas Hubert

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14) Freedge – Refrigerador por Matthew McNaughton

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13) GAIA Purificador de ar de parede por Anit Kumar

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12) The Snail Sistema de Aquecimento por micro indução por Peter Alwin

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11) The Inflower – Unidades de limpeza por Jianjiang Yin

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10) Instinct Aspirador de Pó por Berty Bhuruth

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9) The Kitchen Hideaway por Daniel Dobrogorsky

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8 ) Lupe Máquina de lavar portátil por Il-seop So

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7) Mesh Cooker – Forno expansível por Lucian Cucu

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6) MESO- Injeção de nutrientes por Bogdan Ionita

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5) Space Saving Kitchen Range – Cozinha Modular por Shin Woosup

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4) Preserved Egg Robôs de limpeza por Kai Dung

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3) The Drum Máquina de Lavar por Andras Suto

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2) Zephyr Lavanderia Integrada por Dulyawat Wongnawa

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1) Qumi Unidade de cozimento flexível por Ilia Vostrov

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